Os últimos doze meses trouxeram grandes desafios para as empresas, de modo geral. Além da pandemia, as companhias precisaram ater a sua atenção também para a adequação à Lei Geral de Proteção de Dados, que entrou em vigor em 2020. Mesmo assim, pelas dificuldades, até mesmo de sobrevivência muitas ainda estão despreparadas para seguir esse novo regramento.
Sabe-se que o número de empresas que não se prepararam para essa transformação é muito grande, em especial por dois motivos: a pandemia de Covid-19 e a desinformação em relação ao dia que a lei entraria em vigor.
Com os problemas acarretados pela pandemia, a maioria das organizações precisou focar a sua atenção para a manutenção dos seus serviços prestados ou, em casos mais graves, na busca pela sobrevivência. Com esse movimento necessário, questões de adequação a LGPD, ficaram em um segundo momento.
O outro ponto reside na dúvida sobre quando a lei entraria, de fato, em vigor. Vale lembrar, que em abril, uma medida provisória tentou adiar o início da vigência para maio de 2021. Logo após, a Câmara diminuiu para dezembro. Por fim, o Senado retirou esse trecho sobre o adiamento e o presidente Jair Bolsonaro sancionou desta forma. Com isso, a Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor em setembro.
A LGPD tem como objetivo principal regulamentar a coleta, o armazenamento e o tratamento de dados pessoais. Sendo assim, garantiu uma maior responsabilidade por parte das empresas detentoras dos mesmos. Dentro disso, o titular possui o direito de saber quais informações suas a empresa mantém e com qual finalidade. Para as empresas que estão atrasadas neste processo, o primeiro ponto é identificar a necessidade e ver o que seria prioritário para o modelo de negócio. Após isso, deve se ter um canal